Como foram os primeiros cristãos- in memoriam


A vida das primeiras comunidades cristãs, segundo Atos dos Apóstolos 2:42-47 – E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações. 43 Os apóstolos faziam muitos milagres e maravilhas, e por isso todas as pessoas estavam cheias de temor. 44 Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os outros o que tinham. 45 Vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um. 46 Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam das refeições com alegria e humildade. 47 Louvavam a Deus por tudo e eram estimados por todos. E cada dia o Senhor juntava ao grupo as pessoas que iam sendo salvas

  1. Os primeiros cristãos eram pessoas que conheciam o evangelho e pregavam sobre ele.
  2. Eles sofreram perseguições por pregar e viver segundo o evangelho de Jesus Cristo.
  3. O livro de Atos registra alguns episódios sobre a vida dos primeiros cristãos, como se originou a igreja a partir da descida do Espírito Santo, depois que Jesus subiu ao céu.

Uma pergunta inquietante para a igreja contemporânea. Estamos vivendo no evangelho como viveram os primeiros cristãos?

  • O que você acha que nos distância do modo de vida daqueles irmãos?

Para que possamos fazer uma comparação histórica, precisamos conhecer o modo de vida daqueles crentes e compará-lo a nossa vida atual.

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I – Como eram os primeiros cristãos no mundo antigo?

  1. Viviam no mundo, embora não pertencessem ao sistema do mundo. Eles se vestiam como pessoas comuns, não carregavam insígnias (algum tipo de símbolo) que os distinguisse das demais pessoas. Os cristãos faziam parte da estrutura social de seu tempo: o escravo continuava servindo como escravo, porém sua conduta era exemplarmente melhor depois da conversão.
  2. Não eram pessoas com comportamentos estranhos. Mas, eram diferenciados pelo estilo de vida. Eles falavam o mesmo idioma que os descrentes, não se isolavam das cidades. – “Sua doutrina não nasce das dissertações de intelectuais nem segue, como muitos, um sistema filosófico, fruto do pensamento humano. Eles vivem em cidades gregas ou estrangeiras, dependendo do caso, e se adaptam às tradições locais tanto no vestuário quanto na alimentação, e testemunham nas coisas cotidianas um modo de vida que, segundo a opinião de todos, há algo de extraordinário nisso.” (A Epístola de Mathetes a Diogneto é uma exortação escrita por um cristão anônimo, 120dC)
  3. Não cultuavam o Imperador. Mas, respeitavam sua autoridade. Eram fiéis aos ensinamentos dos apóstolos: “Honrarei o imperador, mas não o adorarei; Mas vou orar por ele. Adoro o verdadeiro e único Deus para quem sei que o soberano foi feito. E então você pode me perguntar: Por que então você não adora o imperador? O imperador, por sua natureza, deve ser honrado com deferência legítima, não adorado. Ele não é Deus, mas um homem que Deus colocou não para ser adorado, mas para exercer a justiça na terra. O governo do Estado foi confiado a ele de alguma forma por Deus. E assim como o imperador não pode tolerar que seu título seja carregado por aqueles que estão subordinados a ele – ninguém, de fato, pode ser chamado de imperador – ninguém pode ser adorado, exceto Deus. O soberano (imperador) deve, portanto, ser honrado com sentimentos de reverência; devemos obedecê-lo e orar por ele. Assim se cumpre a vontade de Deus”. (Teófilo, sexto bispo de Antioquia, entre 169 e 188, Século II, Livros a Autólico)
  4. Viviam honestamente, seu testemunho chamava a atenção. Eles frequentavam lugares comuns, trabalhavam no comércio, oficinas, agricultura, serviam ao exército, eram pessoas trabalhadoras. Porém, algumas pessoas reclamavam dos cristãos por causa de seus valores inegociáveis. Eles eram vistos como protetores dos injustiçados – nas prisões nunca se encontra um cristão, a não ser que esteja ali por motivos religiosos. Aprendemos com Deus a viver honestamente”. (Tertuliano, 2º-3º Século, A Apologética)

II – Como eram os primeiros cristãos da Roma antiga?

  1. Roma era politeísta – Havia um Deus para cada trabalho, pessoa e situação. Eles tinham vários deuses.
  2. Os cristãos eram monoteístas – adoravam somente um Deus Todo-Poderoso e Invisível.
  3. Roma não fazia distinção entre poder político e espiritual – acreditavam que seus deuses andavam entre eles e lhes ofereciam cultos permanentes; acreditavam ser descendentes do deus Marte (deus da guerra) a quem também adoravam; também adoravam o deus mercúrio, deus da venda, dos negócios, do lucro e do comercio, etc.
  4. Os primeiros cristãos se preocupavam muito mais com a vida após a morte – pregavam o evangelho da paz e não eram materialistas, apegados a bens materiais.
  5. Roma para proteger suas crenças e costumes, perseguiu os cristãos dando origem aos mártires; no século II muitos romanos já eram cristãos; pessoas ricas e da alta sociedade começaram a aceitar a fé cristã, o cristianismo cresceu em número, poder e riqueza.
    1. Os primeiros cristãos conquistaram a mente e o coração dos romanos; a mensagem que dizia que todos são iguais perante Deus atingiu em cheio o coração das pessoas em Roma; os cristãos prestavam assistência aos pobres nas áreas do trabalho, saúde, alimentação etc.; por volta de 250 dC havia 60 milhões de romanos, dos quais 1 milhão eram cristãos. No ano 300dC eram 6 milhões de cristãos romanos.
    1. O cristianismo era muito diferente em comparação com a religião de Roma. A promessa de que quando morressem iriam para um lugar, essa mensagem, sem exceção, atingia fundo as pessoas. Mas, o fato de cuidar e melhorar a vida dessas pessoas era como refletir nelas o mesmo amor de Cristo, que acabou conquistando pobres e ricos. A classe alta ficou mais interessada na filosofia de vida dos cristãos. Se outrora a Igreja era pobre, com a inclusão das grandes figuras da sociedade romana, adquiriu maior fama e dinheiro.
    1. Os primeiros cristãos tinham como foco ensinar o evangelho, ao mesmo tempo em que atendiam as necessidades físicas básicas das pessoas. Não era necessário dinheiro para seguir Jesus, e eles tinham um sistema de bem-estar que oferecia trabalho, assistência médica e alimentos para os necessitados. etc.
  6. Os cristãos deixaram seus interesses pessoais para trás e colocaram os dos outros antes deles. As mortes dos mártires foram como sementes que fizeram os crentes crescer em fé e em número. Em suma, eles amavam a Deus e amavam o próximo. Eles não eram indiferentes às necessidades de seus semelhantes.
    1. Em 313 com a conversão do imperador Constantino, os cristãos passaram a ter maior liberdade para pregar o evangelho. Em 391 dC o cristianismo tornou-se religião oficial do estado romano e todas as religiões pagãs passaram a ser perseguidas pelos cristãos. O século IV deu início ao que alguns historiadores denomina a idade das trevas, que segue até o século XVI

III – Quais foram as marcas que distinguiam os primeiros cristãos nos primeiros séculos da nossa era?

Na noite anterior à sua morte, Jesus selecionou de todos os seus ensinamentos alguns pontos chave, que ele queria que seus seguidores se lembrassem de uma maneira especial. Jesus mostrou aos apóstolos que aqueles que desejam liderar a igreja devem servir a todos.

  • Ele também explicou quais marcas distinguiriam os membros de sua igreja no mundo. João escreveu sobre esses três sinais no final do primeiro século. São essas marcas de distinção que mostram a diferença entre a igreja de Cristo e o mundo

1. A primeira marca é da separação do mundo. João 15:18-19 – Jesus continuou: — Se o mundo odeia vocês, lembrem que ele me odiou primeiro. 19 Se vocês fossem do mundo, o mundo os amaria por vocês serem dele. Mas eu os escolhi entre as pessoas do mundo, e vocês não são mais dele. Por isso o mundo odeia vocês. 

  • Em Mateus 6:24 (NVI) Jesus disse que – Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.
  • Infelizmente, ainda hoje, há muitos cristãos equivocados que acreditam ser possível amar dois senhores. Eles levam uma vida que em nada se diferencia do mundo, a não ser pelo fato de irem à igreja de vez em quando.  Para tais pessoas o não ser do mundo é pura retórica, nada a ver com a prática.

A fé dos primeiros cristãos era muito diferente de nós. Eles rejeitaram os sistemas do mundo, sua honra e riquezas porque já pertenciam a outro reino e outro Senhor. A obra de um autor desconhecido, escrita por volta de 130, descreve os cristãos aos romanos da seguinte forma:

  • “Eles vivem em seus diferentes países, mas sempre como peregrinos… Eles estão na carne, mas não vivem segundo a carne. Eles passam seus dias no mundo, mas são cidadãos do céu. Eles obedecem às leis civis, mas, ao mesmo tempo, suas vidas excedem essas leis. Eles amam todos os homens, mas são perseguidos por todos. Eles são desconhecidos e condenados. Eles são mortos, mas [serão] restaurados à vida. São pobres, mas enriquecem muitos. Eles possuem pouco, mas abundam em tudo. Eles são desonrados, mas em sua desonra eles são glorificados… E aqueles que os odeiam não podem dar uma razão para seu ódio.”
  • Visto que o mundo não era sua casa, os primeiros cristãos podiam dizer sem reservas, como Paulo em Filipenses 1:21 – para mim viver é Cristo, e morrer é lucro.
  • Justino explicou aos romanos: “Como não fixamos nossos pensamentos no presente, não nos preocupamos quando os homens nos levam à morte. De qualquer forma, morrer é uma dívida que todos nós temos que pagar.”

Para que não pensemos que os cristãos descreveram uma vida que eles realmente não levaram, temos o testemunho dos próprios romanos dessa época. Um inimigo pagão dos cristãos escreveu:

  • Eles desprezam os templos como se fossem casas de mortos. Eles rejeitam os deuses. Eles riem de coisas sagradas [da idolatria]. Embora sejam pobres, eles sentem compaixão por nossos pais. Embora seminus, eles desprezam a honra e as vestes de púrpura. Que ousadia e absurdo incrível! Eles não temem as tempestades presentes, mas temem as que talvez eles tenham no futuro. E embora não tenham medo de morrer agora, têm medo da morte após a morte… eles estão em necessidade, suportando o frio e a fome, e trabalhando em empregos exaustivos… Eles não vão a jogos de esportes. Eles não têm interesse em entretenimento. Eles rejeitam banquetes e abominam jogos sagrados…

Quando lemos tais acusações que os romanos fizeram contra os cristãos, podemos perceber uma diferença gritante: os cristãos atuais não seriam acusados dessas coisas, uma vez que se tornaram gananciosos e hipócritas em sua adoração a Deus.

2. A segunda marca é do amor incondicional. João 13:34-35 – Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. 35 Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos. Em nenhuma outra época da igreja cristã o amor foi visto assim entre os primeiros cristãos. E os vizinhos romanos não podiam deixar de ver. Tertuliano (sec. II e III) relata que os romanos exclamavam: “Eis como eles se amam!”

  • Justino (séc. II) explicou o amor cristão da seguinte maneira: “Nós, que uma vez estimávamos ganhar riquezas e posses mais do que qualquer outra coisa, agora trazemos o que temos para um fundo comum e o compartilhamos com os necessitados. Antes, nos odiávamos e nos destruímos. Nós nos recusamos a nos associar com pessoas de outra raça ou nação. Mas agora por causa de Cristo, vivemos com essas pessoas e oramos por nossos inimigos”.
  • Clemente (séc. III) descreveu assim a pessoa que conhece a Deus: “Por amor ao próximo, ele se faz pobre, para que nenhum irmão necessitado passe fome. Compartilha, especialmente se acha que ele pode lidar com a pobreza melhor do que seu irmão. Ele também considera que o sofrimento do outro é o seu próprio sofrimento. E se sofre alguma coisa por ter partilhado a sua própria pobreza, não se queixa.”
    • Quando uma doença fatal varreu o mundo inteiro no terceiro século, os cristãos eram os únicos que cuidavam dos doentes. Eles cuidaram deles mesmo correndo o risco de se infectarem. Enquanto isso, os pagãos jogavam os doentes, membros de suas próprias famílias, nas ruas para se protegerem da doença.

Outro exemplo ilustra o amor fraternal dos cristãos e sua entrega total ao senhorio de Cristo. Quando um ator pagão (sec. III) se tornou cristão, percebeu que não poderia continuar em seu trabalho. Ele sabia que as peças promoviam a imoralidade e estavam impregnadas de idolatria pagã. Além disso, o teatro às vezes tornava os meninos gays com o objetivo de prepará-los para fazer melhor papel da mulher nas obras. Mas aquele ator recém-convertido não tinha outras habilidades para o trabalho. Portanto, ele propôs a criação de uma escola para ensinar o teatro para alunos incrédulos. No entanto, ele primeiro apresentou seu plano aos anciãos da igreja para ouvir seus conselhos.

  • Os anciãos lhe disseram que, como a profissão de ator era imoral, seria imoral ele ensinar essa profissão a outros. No entanto, esta questão era nova para eles. Eles escreveram uma carta para Cipriano em Cartago, a cidade mais próxima, pedindo seu conselho também. Cipriano concordou com eles que um cristão não deveria ensinar uma profissão que ele mesmo não pudesse exercer.
    • Quantos de nós estariam tão preocupados com a justiça a ponto de apresentar nossos planos de emprego aos líderes da igreja?
    • Quantos líderes na igreja atual seriam zelosos a ponto de tomar uma posição tão dura?
  • Mas este não é o fim da história. Cipriano também disse à igreja que eles deveriam estar dispostos a apoiar financeiramente o ator se ele não pudesse ganhar a vida de outra forma – da mesma forma que apoiavam órfãos, viúvas e outras pessoas necessitadas. Mas escreveu mais: “Se a igreja de lá não tiver recursos para sustentá-lo, ele pode se mudar para cá e nós lhe daremos o que ele precisa para roupas e alimentos.”
  • Cipriano e sua igreja nem conheciam aquele ator, mas estavam dispostos a apoiá-lo só porque ele era crente, parceiro de fé.
  • Um cristão disse aos romanos: “Amamo-nos uns aos outros com amor fraternal, porque não conhecemos o ódio.” Se os cristãos de hoje ousassem dizer tal coisa ao mundo, o mundo acreditaria?

Porém, o amor dos cristãos não era reservado apenas para outros crentes. Os primeiros cristãos também ajudaram os incrédulos: os pobres, os órfãos, os idosos, os doentes, os náufragos. . . e até mesmo seus perseguidores. Jesus havia dito: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês (Mateus 5:44). Os primeiros cristãos receberam essas palavras como um mandamento do Senhor, não como um ideal bonito, mas impraticável para a vida de hoje.

  • Lucio Célio Lactâncio (240-320dC, Gália) escreveu: “Se todos nós nos originamos de um homem, que foi criado por Deus, claramente pertencemos a uma família. Por esta razão, consideramos uma abominação odiar outra pessoa, não importa o quão culpado seja. Por esta razão, Deus ordenou que não odiemos ninguém, mas sim que destruamos o ódio. Dessa forma, podemos confortar até nossos inimigos, lembrando-lhes que somos parentes. Porque se todos nós recebemos a vida de um Deus, o que somos senão irmãos? … E como somos irmãos, Deus nos ensina a nunca fazer mal a outrem, mas apenas bem, ajudando os oprimidos e humilhados e dando comida aos famintos.”

Não é de surpreender que o cristianismo tenha se espalhado rapidamente de um extremo ao outro do mundo, embora houvesse poucas organizações missionárias e poucos programas de evangelismo. O amor que praticavam atraiu a atenção do mundo, assim como Jesus havia dito.

3. A terceira marca, que distingue os cristãos do mundo é uma fé obediente. João 14.1, 24 – Creiam em Deus e creiam também em mim… 24 – A pessoa que não me ama não obedece à minha mensagem…Para os primeiros cristãos, ter fé em Deus significava muito mais do que dar um testemunho comovente, tipo: do “eu era um marginal, drogado e um dia me converti”.

  • Eles acreditavam que Deus era confiável, embora acreditar nele os envolvesse em grande sofrimento. “Uma pessoa que não faz o que Deus ordenou revela que realmente não tem fé em Deus”, declarou Clemente.
    • Para os primeiros cristãos, dizer que confiava em Deus e se recusar a obedecê-lo era uma contradição. I João 2:4 – Se alguém diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e não há verdade nele.
    • Um cristão do século II colocou desta forma: “Nós não dizemos grandes coisas . . . nós as vivemos!
    • A vida crista não é retorica; é prática, ação e obras. ASA
  • Eles tinham uma fé aparentemente infantil e total obediência aos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Eles não acreditavam que tinham que entender a razão do mandamento antes de obedecê-lo. Eles simplesmente confiaram que o caminho traçado por Deus era o melhor caminho.
    • Clemente perguntou: “Quem então teria coragem de não acreditar em Deus e exigir uma explicação de Deus como se fosse um homem?”
  • Eles confiavam em Deus e temiam Sua majestade e sabedoria. Félix, um cristão formado em Roma, contemporâneo de Tertuliano, expressou-se assim: “Deus é maior do que todos os nossos pensamentos. Ele é infinito, imenso. Só ele mesmo compreende a imensidão de sua grandeza; nossos corações são muito limitados para entendê-lo. Nós o estimamos como digno de ser estimado quando dizemos que está além de nossa estimativa… Quem pensa que conhece a grandeza de Deus diminui sua grandeza.”

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Os primeiros cristãos estavam dispostos a sofrer horrores indescritíveis – e até mesmo morrer – em vez de negar a Deus. Isso, em conjunto com sua vida exemplar, serviu como uma ferramenta eficaz no evangelismo. Poucos romanos estavam dispostos a dar a vida por seus deuses. Quando os cristãos morreram por sua fé em Deus, eles testemunharam seu valor.

Os primeiros cristãos sabiam que estavam sujeitos a sofrer mortes terrivelmente injustas, torturas severas ou acabar em prisões. Mas, eles estavam totalmente convencidos de que Deus não permitiria que a igreja fosse aniquilada. Os cristãos compareceram diante dos juízes romanos com mãos indefesas, proclamando que não usariam meios humanos para tentar preservar a igreja. Eles confiaram em Deus, e somente em Deus, como seu Protetor.

  • Os primeiros cristãos acreditavam no que Orígenes disse aos romanos: “Quando Deus permite que o tentador nos persiga, sofremos perseguição. E quando Deus quer nos livrar da perseguição, desfrutamos de uma paz maravilhosa, embora um mundo que nos odeia o tempo todo nos rodeie. Confiamos na proteção daquele que disse: ‘Coragem, eu venci o mundo’. E verdadeiramente ele venceu o mundo.
    • Portanto, o mundo só prevalece enquanto permite que prevaleça aquele que recebeu o poder do Pai para vencer o mundo. De sua vitória extraímos coragem. Mesmo que ele queira que soframos por nossa fé e lutemos por ela, deixe o inimigo vir contra nós. Diremos a eles: ‘Posso todas as coisas em Cristo Jesus, nosso Senhor, que me fortalece.’”
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